Segunda Revolução Industrial


Inicia-se em meados do século XIX e vigora até a Segunda Guerra Mundial. Não se restringe a apenas a Inglaterra, engloba vários outros países.
A descoberta e o aproveitamento de novas fontes de energia - o petróleo (no motor a combustão), a água (nas usinas hidrelétricas), o urânio (para a energia nuclear), revolucionou ainda mais a produção industrial.
Na busca dos maiores lucros, levou-se ao extremo a especialização do trabalho, a produção foi ampliada passando-se a produzir artigos em série. Surgiram as linhas de montagem (Fordismo\Taylorismo), esteiras rolantes por onde circulavam as partes do produto a ser montado, de modo a dinamizar o processo.
Nessa época, surgem os trustes e os holdings, grupos formados por várias empresas que procuravam monopolizar um setor da produção e acabar com a concorrência.
Neste cenário, surgiam então, novas potências internacionais que encontravam na industrialização a base fundamental de suas economias. O  crescimento dessas nações vinculava-se obrigatoriamente à sua capacidade de influenciar e dominar economicamente outras regiões do mundo, já que seus parques industriais emergentes necessitavam de novas fontes de matérias-primas, um “exército" de mão de obra abundante e barato, além de um mercado consumidor cada vez mais amplo. A partir de então, desenhou-se uma intensa disputa entre tais potências pelo controle de territórios que, colonizados, cumpririam a tarefa de lhes fornecer necessário ao funcionamento de suas máquinas. Começava, assim, uma “nova onda colonizadora” no mundo, o Imperialismo (Neocolonialismo). 

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