Distribuição por Subníveis e Tabela Periódica
A atual
distribuição eletrônica ou a distribuição eletrônica por
subníveis foi feita por Linus Pauling, que ao estudar a constituição
dos átomos viu que, além de existirem as camadas, existem as
subcamadas, que também podem ser chamadas de subníveis, sendo que
elas constituem as camadas. Atualmente só utilizamos os subníveis
s, p, d e f. Cada subnível suporta uma cerca quantidade de elétrons
no máximo. O subnível s suporta 2 elétrons, o subnível p suporta
6 elétrons, e seguindo a progressão que a cada próximo subnível
aumenta-se 4 elétrons em sua capacidade, os subnívels d e f
suportam respectivamente 10 e 14 elétrons.
Como as camadas
são formadas por subníveis e possuem seu número máximo também,
cada camada, possui:
K = s
L = s e p
M = s, p e d
N = s, p, d e f
O = s, p, d e f
P = s, p e d
Q = s e p
Para identificar
a qual camada um subnível pertence e quantos elétrons há no
subnível, representamos o subnível de uma certa forma:
Dentro dos
subníveis ainda existe outra divisão. Os subníveis são formados
por orbitais, sendo estes lugares a onde há grande probabilidade de
existir elétrons. Cada orbital suporta no máximo dois elétrons,
sendo assim, o subnível s é formado por um orbital, o subnível p é
formado por 3 orbitais, o subnível d por 5 e o f por 7 orbitais.
Para entendemos
um pouco mais sobre os orbitais temos que ter consciência do
Príncipio da Exclusão de Pauli, que diz que dentro de um mesmo
orbital só pode existir dois elétrons que possuem spin, que é
rotação em torno de seu próprio eixo, diferentes. Caso isso não
aconteça, ocorre uma repulsão dentro do orbital dos elétrons, já
que possuem cargas de energia iguais.
Existem dois
spins, que podem ser representados como:
Outra coisa que
precisamos ter consciência é da Regra de Hund que ajuda-nos a
preencher os orbitais com elétrons. Ela diz que devemos preencher os
orbitais de um mesmo subnível, sendo que eles ficam grudados, com
elétrons de mesmo spin até a máxima extensão e somente após isso
com elétrons de diferente spin. Ou seja, o certo é:
O errado é:
Elétrons de
mesmo orbital valem a mesma coisa, porém cada elétron possui sua
energia diferenciada.
Ao estudar mais a
diferença de um subnível ao outro, Linus Pauling viu que os
elétrons estão distribuídos nos subnível em um ordem crescente de
energia, onde o subnível mais perto do nível, 1s, possui menos
energia que a mais distante, 7p. Porém nem sempre o subnível mais
longe do núcleo é o mais energético. Ou seja, o subnível mais
energético pode não ser o mais externo.
Com base nisso,
Linus Pauling criou seu Diagrama, que além de ilustrar a forma de
distribuir os elétrons, ele mostrou, por meio de setas, semi retas,
qual subnível é o mais energético que o outro, logo, com isso
podemos utilizar o Diagrama de Linus Pauling para fazermos a
Distribuição Eletrônica em Ordem Enérgica .
A Distribuição
de Elétrons em Ordem Enérgica consiste em distribuir os elétrons
por meio da ordem crescente de energia e segue o Diagrama de Linus
Pauling.
Já a
Distribuição de Elétrons em Ordem Geométrica agrupa os subníveis
em ordem crescente de camada e agrupa subníveis de mesma camada
juntos a partir da camada mais perto do núcleo, ou seja, a partir de
K e termina em Q.
A Distribuição
Eletrônica por Camadas é bem similar à Ordem Geométrica, só que
ao invés de agrupar os subníveis, ele agrupa o número de elétrons
em cada camada.
A mais complicada
de todas as distribuições é a Distribuição Eletrônica
Condensada ou Simplificada, que pega o Gás Nobre do período
anterior ao elemento em questão, coloca-o dentro de um parêntese ou
pode colocar os subníveis pertencentes a este gás e fora do
parêntese coloca-se os subníveis que não pertencem mutuamente ao
gás nobre e ao elemento em questão. Caso o elemento seja um íon e
perder elétrons a tal ponto que sua distribuição eletrônica fique
similar a de um gás nobre, devemos pegar o gás nobre do período
mais anterior ainda para fazermos a Distribuição condensada.
A Camada de
Valência é a última de um átomo, é nela que os elétrons ganhos
são adicionados ou são retirados quando o átomo perde. Isso
acontece porque como a Camada de Valência é a mais distante do
núcleo, ela é mais fracamente atraída para o núcleo, já que o
núcleo é formado por prótons, que possuem energia positiva e a o
elétrons, que ficam em volta do núcleo possuem energia negativas,
eles se atraem. Quando existe um átomo ionizado, ou seja, que ele
perde ou ganha elétrons, devemos primeiro fazer a distribuição
deste átomo neutro e depois retirarmos ou adicionarmos do último
subnível, ou até mesmo do penúltimo subnível caso a quantidade
retirada seja superior a quantidade de elétrons que o último
subnível possui.
Um átomo não
perde ou ganha elétrons por acaso, isso ocorre por um motivo e a
Teoria do Octeto nos mostra o porquê disso acontecer. Esta teoria
nos mostra, por base da Camada de Valência qual é a carga mais
provável de um átomo para estabilizar-se, ou seja, para ficar com 8
elétrons na última camada, ganhando ou perdendo elétrons. Está
teoria também é chamada de Nox Principal. Com base nessa teoria
vemos que, desconsiderando o fato que a penúltima camada tenha mais
de oito elétrons, o que faz com que qualquer Camada de Valência tem
que receber elétrons até ter 8 elétron, podemos criar uma tabela.
Princípio da
Incerteza de Heisenberg, que diz a localização, posição de um
elétron e a sua velocidade não pode ser determinada com precisão
já que os elétrons estão em constante movimento. Porém, com os
números quânticos, essa localização da posição de um elétron
no átomo é facilidade. Existem quatro números quânticos. O
primeiro deles é o Número Quântico Principal, representado por n,
tem valores de 1 a 7 e é responsável para mostrar a qual camada o
elétron pertence, de K a Q. O segundo é o Número Quântico
Secundário, representado por l, tem valores de 0 a 3 e é
responsável para mostrar a qual subnível um elétron pertence, onde
s vale 0 e f vale 3. Já o terceiro número quântico é chamado de
Número Quântico Magnético, é representado por m e tem valores
negativos e positivos dependendo do orbital que o elétron se
localiza, que depende da Pirâmide a seguir:
O quarto número
quântico é chamado de Número Quântico Principal e é representado
por ms ou s e possui dois valores apenas. Se o spin do elétron por
para cima (primeiro spin da imagem), ele vale , se o spin for para
baixo (segundo spin da imagem), ele vale .
A Tabela
Periódica atual foi feita por Monseley, porém antes dele, houve 4
outras tentativas de fazê-la, a mais importante de Mendeleev e de
Meyer.
A primeira
tentativa foi a Tríade, que dividia os elementos em blocos de três.
A segunda foi o
Parafuso Telúrio, que distribuía os elementos em volta de um cone e
que conseguiu por lados sobrepostos elementos de propriedades
químicas semelhantes.
A terceira foi a
Lei das Oitavas, que tinha por base as notas musicais e que possuía
7 colunas, onde o oitavo elemento ia para a primeira coluna. Essa
distribuição conseguiu colocar na mesma coluna elementos
semelhantes.
Todas essas três
tentativas de distribuição tinha como base e ordem de distribuição
a ordem crescente de massa atômica.
Já a
distribuição de Mendeleev e de Meyer também tinha essa mesma ordem
de distribuição por base na ordem crescente de massa atômica,
porém, eles conseguiram fazer com que, a onde houvesse três
elementos na mesma linha, o elemento do meio era a média das
propriedades, até mesmo a massa atômica, dos outros dois a sua
volta. Eles também sabia que existia mais elementos para serem
descobertos e deixaram em sua tabela espaços para esses elementos.
O erro desta tabela fora não ter considerado a existência dos
isótopos.
A atual Tabela
Periódica ao invés de seguir a ordem crescente de massa atômica,
seguiu a ordem crescente de número de prótons, ou seja, de número
atômico. Ela possui 18 colunas e 7 linhas. As linhas são chamadas
de período, representam o número de camada que o elemento possui
dependendo da sua localização, ou seja, um elemento do 5º período
possui 5 camadas. O período mais curto é o primeiro, onde possui
apenas um elemento, já que o hidrogênio pode ser desconsiderado, e
os mais longos são o 6º e 7º, onde estão localizados os elementos
actinídeos e lantanídeos.
Já as colunas
são divididas em dois subgrupos, A e B. O subgrupo A é chamado de
Elementos Representativos, possuem 8 colunas, numeradas de 1A até
8A. Elementos de mesma coluna, também chamada de família ou grupo,
possuem propriedades semelhantes, e no caso dos elementos
representativos, eles possuem o mesmo número de elétrons na camada
de valência. Existem formas de localizar os elementos por meio do
subnível mais energético, nos elementos representativos, essa
localização funciona desta forma: O quociente do subnível é o
período, o subníveis s e p indicam esse subgrupo, sendo s indicam
1A e 2A e p indica do 3A até o 8A. O expoente do subnível s indica
qual família o elemento pertence, já o expoente de p tem que ser
somado com 2 para indicar qual família o elemento pertence.
Já o subgrupo B
é chamado de Elementos de Transição e podem ser elementos de
transição internas e externas. Os elementos internos são os
actinídeos e os lantanídeos, e estão localizados internamento na
coluna 3B, os elementos de transição possuem 10 colunas, porém o
8B aparece três vezes pois essas três colunas possuem propriedades
similares uma com a outra. Da mesma forma que existem formas de
localizar os elementos por meio dos subníveis mais energéticos nos
elementos representativos, também existem formas para fazer isto nos
elementos de transição: Os subníveis d e f indicam os elementos de
transição, d indica os elementos de transição externas e f os
elementos de transição interna. O quociente de d tem que ser somado
com 1 para indicar o período em que o elemento está localizado, já
o quociente de f tem que ser somado com 2 para indicar qual período
ele está, se for o 6 período, é actinídeo, se for 7, é
lantanídeos. O expoente de d tem que ser somado com mais 2 para
mostrar qual família o elemento pertence, já o expoente de f não
precisa disto, basta contar numericamente qual elemento ele é.
Todos os
elementos podem ser divididos em metais, ametais, semimetais, gases
nobre, exceto o hidrogênio, ele é um elemento atípico e não se
enquadra em nenhum grupo, possui apenas um elétron e é, em
temperatura ambiente, um gás, sem contar que na atmosfera é
encontrado em estado liquefeito.
Já os elementos
metais são encontrados, na mesma temperatura (25º) na forma sólida,
são maleáveis e dúcteis, flexíveis, além de serem bons
condutores. São tendenciosas a serem cátions e possuem brilho
metálico.
Os elementos
ametais são encontrados nos três estados físicos, não são
meáveis e nem dúcteis, não são bons condutores elétricos, na
verdade, são isolantes. São tendenciosas a ganhar elétrons, ou
seja, serem ânions. E não possuem brilho.
Os elementos
semimetais são um meio termo destes dois últimos.
Os gases nobres
são elementos encontrados, como o próprio nome diz, na forma de
gás, e diferente de todos os outros elementos, são estáveis,
possuem 8 elétrons na sua camada de valência, exceto o Hélio, que
possuem apenas 2 elétrons, mas como esses dois elétrons estão na
primeira camada, esse é o limite que ela poderia ter, logo, ele se
torna estável.
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