Teorias Demográficas



A Demografia é um vasto campo de estudo na Geografia, englobando diversos conceitos, alguns chaves serão aqui abordados para ter-se uma melhor compreensão das Teorias Demográficas:

PEA: População Economicamente Ativa
PEI: População Economicamente Inativa
Bônus Demográfico:  ocorre quando a população economicamente ativa supera a inativa em determinados lugares. Desse modo, é considerada uma situação que oportuniza o desenvolvimento da economia. Foi alcançado, no Brasil, nos últimos anos. 

Teoria Malthuasiana:
Graças ao problema vivido pelo Êxodo Rural, o desemprego e o aumento rápido da população, Thomas Malthus fundamentou que a população crescimento uma progressão geométrica e a produção, em uma progressão aritmética.
A teoria malthusiana defende que as guerras, doenças e fome são controle natural da população. Por fim, Malthus propõe a privação voluntária dos desejos sexuais – “sujeição moral” – como forma de conter a natalidade.



Teoria Neomalthuasiana:

Ao final da Segunda Guerra Mundial, ocorreu uma explosão demográfica com a melhoria das condições sanitárias e o aumento da taxa de fecundação (em consequência). Tal mudança representa um grande impacto ao meio ambiente, causando a pobreza pelo elevado número de filhos e desviando os recursos governamentais que deveria ir para a indústria e outras formas de crescimento do país ao ter que investir em educação e saúde para as crianças e jovens. A teoria propõe como solução para moléstia o controle da natalidade feita pelo próprio governo.

Dando uma maior ênfase nos danos ambientais, surge na década de 1970 uma vertente de carácter ecológico, a Teoria Ecomalthuasiana, a qual propõe que controlar o crescimento demográfico é uma forma de preservar a natureza. O crescimento demográfico acelerado pressiona a retirada de recursos naturais da área que possui a maior biodiversidade no planeta, a zona intertropical, onde está localizada a maioria dos países pobres, causando mais miséria e sérios danos ao ambiente.  Segundo os ecomalthusianos, o aumento populacional pressiona os recursos naturais levando ao colapso da natureza. 



Teoria Reformista

Ao contrário do que dizia a teoria anterior, o reformismo fala que uma população jovem e numerosa não é a causa, mas sim a consequência do subdesenvolvimento. A solução para reverter esse quadro seria investimentos em educação para a melhoria dos indicadores sociais, novamente divergindo com o neomalthiasianismo. O controle de natalidade seria feito pelas próprias famílias (em especial, o aumento da escolaridade da mulher), a qual, pela tomada de consciência das determinantes econômicas e sociais, além de conhecimento básico de cuidados da saúde, fariam que com houve um menor número de nascimento e de mortalidade infantil.

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