Tipos de Baterias mais comuns



Bateria ou Acumulador de Chumbo

A fabricação dessa bateria é antiga, vem desde o ano de 1915. As baterias de chumbo são baterias duráveis e justamente por isso, escolhidas para o uso em carros. A composição desse tipo de bateria consiste em uma corrosiva solução aquosa de ácido sulfúrico, com d = 1,28 g/cm3 e 38 % em massa de H2SO4. Geralmente, essa bateria é de 12 V, sendo formada por um conjunto de seis pilhas com 2 V cada uma. 

O ânodo ou polo negativo constitui um eletrodo de chumbo (Pb), que se oxida, perdendo elétrons. Já o cátodo, polo positivo, é o óxido de chumbo IV (PbO2). As placas de Pb são ligadas ao conector negativo e as placas de chumbo revestidas de PbO2 são ligadas ao conector positivo. Elas são colocadas de modo intercalado, separadas por um papelão ou plásticos e todas são mergulhadas na solução de ácido sulfúrico.



Esse tipo de bateria apresenta algumas desvantagens, como o armazenamento, o transporte, a manutenção do eletrólito líquido e a manipulação. Porém, essas desvantagens são superadas porque as baterias de chumbo/ácido são as que possuem maior tensão, produzem energia elétrica a um custo menor e são bem resistentes às cargas e descargas rigorosas. 
Quando um acumulador está se descarregando, ocorre um consumo de ácido sulfúrico, assim diminui a densidade da solução eletrolítica (água e ácido sulfúrico). Deste modo, medindo-se a densidade da solução eletrolítica, pode-se saber qual a magnitude da carga ou descarga do acumulador (a densidade tem relação com a quantidade de ácido sulfúrico presente na mistura). 
Durante o carregamento, a reação química que gera energia faz com que ocorra perda de água, o que faz com que esse tipo de bateria necessite de manutenção constante e reposição de água destilada para que ela não perca a eficiência. 
Como pode ser observado pela seta dupla acima, essas reações são reversíveis, o que significa que é possível recarregar novamente as baterias de chumbo, porém, a reação inversa não é espontânea, logo, faz-se necessário fornecer energia ao sistema, logo, é possível passar uma corrente elétrica fornecida por um gerador de corrente contínua. Sendo assim, o sentido dessas reações é invertido, ocorrendo a regeneração de grande parte do ácido sulfúrico e carregando, assim, a bateria. No automóvel, essa diferença de potencial que fornece energia e recarrega a bateria é feita pelo dínamo ou pelo alternador (geradores). Para o acumulador recarregar faz-se passar corrente contínua do eletrodo de dióxido de chumbo (positivo) para o de chumbo (negativo) o que resulta na inversão das reações. 
A bateria de carro costuma funcionar em curtos intervalos de tempo e é constantemente recarregada pelo alternador, que transforma energia mecânica em energia elétrica.

Bateria Selada

Sabe-se que nos carros as baterias são recarregadas pelo uso de um alternador, só que isso pode acarretar em alguns problemas técnicos, por exemplo, a água da solução de bateria passa por uma decomposição. Para evitar, passou-se a adicionar 0,07% de cálcio aos eletrodos de chumbo, o que reduz a secagem da água.

Foi a partir daí que surgiram as baterias seladas, elas não necessitam da adição de água durante sua vida útil.

Baterias de Celulares

Pode ser empregadas em diversos aparelhos, entre eles telefone celular e filmadora. Possui a vantagem de ser recarregável por milhares de vezes, o grande problema da bateria de Níquel-Cádmio e a de Ion-Lítio é que elas têm uma alta propensão a vazar, o que pode até mesmo corroer a placa-mãe.

Outra grande vantagem desse tipo de bateria é a ausência de “efeito memória”, ou seja, você não precisa esperar que a bateria esteja totalmente descarregada para efetuar uma nova recarga.

Baterias No-Break (UPS)

Ao receber a energia elétrica da concessionária, o No-Break (UPS) transforma essa energia não condicionada, isto é, abundante de flutuações, transitórios de tensão e de frequência, em energia condicionada, onde as características de tensão e frequência são rigorosamente controladas, sendo assim, o No-Break acaba funcionando, então, como estabilizador de tensão, podendo substituí-lo e, desta forma, oferece parâmetros ideais, o que é fundamental para o bom desempenho das cargas críticas. Um sistema ininterrupto de energia é normalmente composto por um circuito retificador/carregador de baterias, banco de baterias, circuito inversor de tensão e chave estática ou bypass automático.

Sendo um equipamento eletroeletrônico com a propriedade de manter o sistema de energia por ele alimentado em funcionamento após a falta de energia elétrica da concessionária, a utilização da energia armazenada nas baterias (que poderão ser internas ou externas ao equipamento) manterá o equipamento em funcionamento até que as baterias se descarreguem, ou seja, até o final da autonomia projetada para seu funcionamento. 
Ao impedir o desligamento brusco da carga, o no-break aumenta a vida útil dos equipamentos conectados a ele, pois, em muitos casos, o desligamento causa a queima ou a perda de dados quando existe algum processamento em andamento.


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